domingo, 12 de julho de 2015

Leis Físicas e o seu poder - Bóson de Higgs - CIência e Ilusão

No correr de seu trabalho, o cientista pode experimentar uma falsa sensação de poder.

Gasta-se anos para se vislumbrar a existência de uma Lei Física e formalizá-la em termos de Princípios e de Equações complexas e maravilhosas. Outros tantos anos podem preceder a comprovação destes princípios, como o caso extremo do Bóson de Higgs (de 1964 a 2012). E, no caso deste, ele nem sonhava em ter os bilhões de euros necessários à construção dos detectores das partículas que correriam pelo LHC. Este caso de vislumbre, equacionamento e comprovação é, até hoje, o mais extremo.

Mas mesmo o equacionamento das partículas e subpartículas atômicas, caso atual e mais esperado pela ciência, não tem o significado contido na expressão "uma grande conquista da ciência". Muitos entusiastas enchem a boca para dizer: "isto existe, pois foi comprovado pela ciência" ou "agora dominamos este Princípio Físico". Ambas as afirmações são enganosas.

O método experimental prevê que um Princípio Físico, após identificado, deve ser equacionado para previsão de fenômenos da mesdma espécie, permitindo a sua REPETIÇÃO, já que se conhece as condições em que ele pode ocorrer.

Pois bem, tomemos o caso do LHC, que detectou numerosas subpartículas da matéria, Sim, foi possível observar as mesmas, além do bóson de Higgs. Mas pense bem, mesmo com este conhecimento, com o detector, com as equações de Einstein, Schrodinger e outros, e os gráficos de Feynman, SOMOS INCAPAZES DE CRIAR UM ÁTOMO SEQUER.

Ou seja, identificar um Princípio, formalizá-lo, prever quando e como ele vai acontecer, construir detectores para as coisas que os cientistas vislumbram, nada disto dá ao cientista PODER DE CRIAÇÃO SOBRE O QUE FORMALIZA,

Em suas palestras, em congressos e simpósios, cientistas falam do tema que dominam como se aquilo lhe desse poder sobre a coisa pesquisada. Esta é apenas uma ilusão resultante da obsessividade que estes coientistas precisam alimentar para que nós, os leigos, meros mortais, nos beneficiemos de suas teorias. Nós temos os pés no chão, e eles vivem nas nuvens de falso poder. Se acham Criadores, mas são espectadores como nós.

Vejamos o caso da Lei da Gravidade, segundo a concepção relativística. Para repetir a experiência da Gravidade, teríamos que (1) Criar no espaço (fora da Terra) um corpo sólido com massa significativa o bastante para deformar as linhas do Espaço/Tempo, e (2) colocá-lo em órbita em torno da Terra a uma altura e velocidade suficientes para que este novo corpo execute o movimento orbital sem "cair" na Terra.

Infelizmente, só a etapa de gerar esta enorme massa consumiria recursos trilhionários dos governos europeu e americano.

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